O único momento em que podemos lançar mão do nosso amor próprio é quando recebemos o amor incondicional. Amores que se fundem em uma única causa... Felicidade.
O "Amor" não deveria ser uma moeda de troca. Atualmente o que mais se vê é o comércio imoral dessa nova moeda. Pessoas se vendem barato demais, é como se o caráter, a integridade e a moral estivesse à venda. Existem as mais diversas situações em que podemos perceber esse tipo de comercialização. O tão sonhado amor incondicional é artigo em extinção. O que está acontecendo com as pessoas? A essência do amor que pudemos desfrutar durante séculos, o saudoso romantismo, se perde mais e mais a cada dia nessa retração do compromisso.
Hoje as pessoas ficam - na verdade elas não ficam - elas caminham na contramão dos conceitos básicos de: família; tradições; bons costumes. Aprendemos a conviver com um novo tipo de solidão, aquela em que estamos com todos e ao mesmo tempo sem ninguém. Ainda há pessoas adeptas desse novo estilo de relação mesmo acreditando no amor. Mas são egoístas demais para renunciar esse leque de opções existente no mercado. Afinal, difícil é encontrar alguém que queira compromisso sério.
As pessoas parecem produtos que se expõem em prateleiras ao alcance das mãos. Talvez a base familiar tenha enfraquecido em meio a um mundo cada vez mais globalizado. A velocidade com que a informação entra em nossas casas em tempo real e sem filtro é perigosíssima. A internet acabou virando uma ferramenta poderosíssima, formadora de opinião e articuladora de debates. É preciso ter muito cuidado com a forma e o com o conteúdo que navega nessa rede do bem e do mau.
Estamos presos a essa inovação e com pena máxima, vivendo na solitária.
Se libertar de tudo isso? Só se for por bom comportamento.
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