Todo mundo sabe por que os relacionamentos começam, mas sempre ficam aquelas dúvidas do por que eles acabam. Cada situação gera uma resposta e cada resposta gera diversas dúvidas. O maior causador dessa dúvida é o simples fato de existirem três verdades. Cada metade dessa história tem a sua própria verdade e a terceira é a verdade absoluta dos fatos.
Na visão macro do assunto, as separações se dão principalmente devido à falta do respeito e da cumplicidade. Ser cúmplice é simplesmente se dotar do respeito em aceitar a maneira de ser, de pensar e de agir do seu par. É debater as diferenças com diálogo e permitir que se entre num consenso em que ninguém tenha que se anular, mesmo porque as pessoas não mudam da noite para o dia.
Pessoas que tem maturidade conseguem unir essas qualidades com mais facilidade, mas precisam estar dispostas a seguir na serenidade para evitar conflitos causados pelas diferenças inevitáveis entre o casal, mesmo por que somos indivíduos dotados de percepções e personalidade repletas de singularidades.
O amor é o sentimento mais nobre do mundo e está diretamente ligado a todos os outros que podemos nutrir, devido a isso ele acaba sendo o mais frágil. Há quem acredita que a paixão é o desequilíbrio do amor, talvez seja uma premissa verdadeira, um sentimento mal alicerçado não conseguirá perdurar e o desabamento será inevitável. Quando o amor desmorona é muito pior do que quando ele se esvai lentamente, o impacto nos lança nas profundidades da dor, tornando o resgate muito mais árduo.
Quando o amor “vem abaixo” é preciso esquecer a mão de obra contratada, deixar de culpar os empreiteiros, esquecer o desperdício de tempo e matéria humana investida. Devemos reorganizar as ideias, recolher todo o entulho deixado, nivelar o solo e deixá-lo pronto para receber uma nova estrutura. O ser humano tem uma capacidade incrível de reconstruir. Então, mãos à obra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário